Criminosos disparam seis tiros contra carro do Secretário de Saúde de Osasco que escapa ileso

O ataque ocorreu no mesmo dia em que a prefeitura rescindiu contrato com uma Organização Social responsável pelo atendimento em seis UBS da cidade

Foto: Reprodução TV Globo
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O secretário da Saúde de Osasco, Fernando Machado de Oliveira, sofreu um atentado na noite desta quinta-feira (4), próximo ao condomínio de luxo onde mora. Ele foi abordado por um Chevrolet Onix. 

Os criminosos fizeram ao menos seis disparos contra o carro do secretário, que é blindado. Apenas um tiro atravessou a blindagem, mas não atingiu Machado. Segundo a polícia, os disparos foram feitos por uma pistola 9 milímetros que é de uso exclusivo das Forças Armadas.

Na versão apresentada à polícia, o secretário disse que recebeu no celular um áudio com ameaças de morte. A voz era de um homem, mas estava distorcida.

O secretário Fernando Machado de Oliveira. Foto: Reprodução

O ataque ocorreu no mesmo dia em que a prefeitura rescindiu contrato com uma Organização Social responsável pelo atendimento em seis UBS da cidade e vários funcionários foram demitidos.

O prefeito de Osasco, Rogério Lins, disse em entrevista ao Bom Dia São Paulo que prefere não acreditar que o atentado tenha relação com as demissões. "A OS foi contratada por até 6 meses para as UBS. A procura ficou abaixo da média e por isso rompeu o contrato. Os funcionários da prefeitura tinham sido transferidos para outras UBSs e hoje já voltaram para essas que ficaram temporariamente sob gestão da OS", explicou.

A Prefeitura de Osasco lamentou em nota o ocorrido e disse esperar que as autoridades policiais identifiquem e prendam os suspeitos o quanto antes. "Dr. Fernando Machado está bem e ao lado de seus familiares, recebendo todo o apoio desta administração", diz o comunicado.

Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) informou que a Polícia Civil investiga a tentativa de homicídio. O caso foi registrado no 5º DP de Osasco.

Oliveira foi empossado secretário pelo prefeito Rogério Lins em abril do ano passado.

Com informações do BOL e do G1