Bolsonaro diz que sofre “assassinato de reputação”, mas não explica multiplicação de bens
O deputado também não justificou porque usa o auxílio-moradia, sendo proprietário de imóvel em Brasília
O deputado também não justificou porque usa o auxílio-moradia, sendo proprietário de imóvel em Brasília
Da Redação*
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) se manifestou em sua conta no Twitter, nesta segunda-feira (8), sobre a multiplicação de seu patrimônio. Apesar de não justificar como conseguiu, desde que entrou na política, comprar R$ 15 milhões em imóveis, o presidenciável disse que sofre “a maior campanha de assassinato de reputação de sua história recente protagonizada pela grande mídia”.
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Bolsonaro também não justificou porque recebe o auxílio-moradia, sendo proprietário de imóvel em Brasília.
O jornal Folha de S. Paulo enviou 32 perguntas ao parlamentar e seus filhos na semana passada, mas não houve resposta.
Por meio do Twitter, Jair Bolsonaro postou ao menos quatro mensagens nesta segunda.
“O Brasil vive a maior campanha de assassinato de reputação de sua história recente protagonizada pela grande mídia. Chega a ser cômico, com tanto escândalo e crime dentro da política, a pauta são minhas ações lícitas. Escolheram viver no mundo da fantasia onde eu seria o mau”, escreveu o deputado federal.
O Brasil vive a maior campanha de assassinato de reputação de sua história recente protagonizada pela grande mídia. Chega a ser cômico, com tanto escândalo e crime dentro da política, a pauta são minhas ações lícitas. Escolheram viver no mundo da fantasia onde eu seria o mau.
— Jair Bolsonaro (@jairbolsonaro) 8 de janeiro de 2018
“A realidade é dura para meus adversários. Precisam se conter em apontar pra mim e me chamar de bobo e feio, enquanto suas opções são bandidos, criminosos, mau caráter, corruptos, canalhas, desonestos, e por aí vai”, acrescentou.
Mais tarde, ele publicou um vídeo com a legenda “minha declaração sobre patrimônio em 2016”, em que usa como defesa o fato de o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot ter arquivado em uma canetada uma denúncia anônima sobre sua declaração de bens em 2014.
*Com informações da Folha
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil