Cesta básica consome até 65% do salário mínimo, segundo Dieese

De acordo com levantamento, em um ano o preço da cesta subiu até 34% nas capitais pesquisadas

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Estudo divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos (Dieese) revela que, para as famílias com renda de até um salário mínimo, o preço da cesta básica de alimentos chega a consumir 65,32% dos ganhos mensais.

Atualmente, a cesta básica mais cara foi registrada em Porto Alegre, a R$ 664,67. Em Aracaju, onde a cesta é a mais barata (R$ 456,49) entre as cidades pesquisadas, o conjunto de itens representa um gasto de 44,85% do salário mínimo.

Segundo o estudo do Dieese, nos 12 meses até agosto, o preço da cesta subiu mais de 10% em todas as capitais pesquisadas.

Ainda de acordo com o levantamento, a maior alta foi registrada em Brasília: a cesta subiu 43,13% em um ano.

O preço da cesta básica registrou alta acima dos 20% em sete capitais: Campo Grande (25,78%), Porto Alegre (24,84%), Florianópolis (24,24%), Vitória (21,50%), Natal (21,11%), São Paulo (20,47%) e Belém (20,07%).