Monarco é mais um entre vários sambistas do Rio de Janeiro que se revoltaram com o anúncio do prefeito a respeito do corte de 50% das verbas para a realização do carnaval na cidade.
A decisão da Liesa foi tomada durante uma reunião na sede da entidade com a participação de presidentes das escolas de samba. Segundo a nota, presidentes das escolas de samba e a Liesa aguardam o agendamento de uma audiência já solicitada para tentar “encontrar uma solução para o problema”.
O “Bloco Popular Fora Michel Temer!” abre o carnaval do Rio de Janeiro, na sexta-feira (24), com concentração na Cinelândia, a partir das 17h. O cortejo deverá seguir até os Arcos da Lapa e será, de acordo com a organização, “uma grande manifestação contra o atual governo entreguista, que quer retirar direitos do povo brasileiro com retrocessos trabalhistas e previdenciários”.
Marchinhas como “Maria Sapatão”, “ Cabeleira do Zezé”, “O Teu Cabelo não Nega” e“Índio quer Apito”, por serem consideradass homofóbicas, machistas e racistas, além de "Tropicália", de Caetano, por conter a palavra "mulata", vão ficar de fora dos desfiles de alguns blocos do Rio.