Conselho de Segurança da ONU

Israel: nova etapa no Terrorismo de Estado

21/10/2010 | Na mais longa ocupação colonial da era moderna (Palestina, 1967-), as coisas se mantêm iguais e sempre pioram. A aparente contradição não é difícil de se entender: as atrocidades acontecem seguindo uma mesma sintaxe, com passos que se repetem com macabra previsibilidade. O grau de violação das leis internacionais e a brutalidade, no entanto, vão se intensificando com o tempo. Quem acompanha o assunto, conhece as etapas de cor: 1. Israel massacra uma população civil – palestina ou não –, cometendo crime classicamente caracterizável como terrorismo de Estado; 2. O Conselho de Segurança da ONU propõe uma resolução condenando a agressão (conforme o caso: bombardeios, assassinatos ou, agora, pirataria seguida de execuções, encarceramentos ilegais e espancamentos); 3. Os Estados Unidos vetam a resolução no Conselho de Segurança da ONU, acrescentando (ou não) que é preciso “investigar a tragédia”, ressalva quase sempre acompanhada da observação de que “Israel tem o direito de se defender”; 4. Israel anuncia uma investigação, que invariavelmente não pune ninguém; 5. O assunto morre, a mídia o esquece, e algumas semanas ou meses depois o ciclo volta a se repetir.

Tic-tac diplomático encobre a agressão de Israel a Gaza

1/8/2014 | Conselho de Segurança da ONU se mantém impotente e quase paralisado diante do conflito armado entre Palestina e Israel, enquanto o número de mortos continua aumentando em Gaza e redobram as acusações de crimes de guerra contra o governo israelense. É possível que essa falta de ação seja uma opção

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